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World News 2020 (European Portuguese audio), Parisienses não cumprem isolamento e invadem zonas costeiras

Parisienses não cumprem isolamento e invadem zonas costeiras

Até parece que as férias de verão chegaram mais cedo à ilha de Ré, em França.

Centenas de parisienses viajaram para este destino turístico, onde muitos têm segundas habitações.

Mas o país está em isolamento obrigatório devido à pandemia.

"Não estamos de férias. Estamos em confinamento.

E se as pessoas vêm para as segundas habitações, então estão confinadas. Não fazem nada.

Esta é a mensagem que queríamos passar, ao sermos um pouco restritivos em relação às praias e ciclovias", (sublinha o autarca de La Couarde-sur-Mer, Patrick Rayon).

Na ilha de Ré, como noutros pontos da costa francesa, as autoridades tiveram de interditar as praias, devido à afluência digna de um mês de julho.

"Foram forçados a encerrar as praias, para que as pessoas não fossem para lá.

Fecharam as ciclovias, para que as pessoas não andassem por aí, de bicicleta, como se estivessem de férias. E nós estamos a sofrer com isso, também", (afirma a proprietária de uma loja).

Nas redes sociais, os locais mostram a sua indignação contra o que dizem ser o egoísmo dos parisienses e alertam para a saturação inevitável dos hospitais da região.

[Este médico de Noirmoutiers e os colegas tentaram preparar-se da melhor maneira possível].

"Começámos a apelar a pessoal médico para que nos ajude em caso de emergência, mas os hospitais da região vão ter de enfrentar este aumento populacional. ... E se houver casos graves de coronavírus, não é certo que haja camas suficiente para todos.

Devia ter havido uma pedagogia, que tivesse dito desde o início que era completamente proibido deslocarmo-nos por todo o país, pelas estradas ou de comboio.

Não sei se viram as imagens da estação ferroviária de Montparnasse cheia de gente a apanhar comboios. Estes comboios são o local perfeito para uma propagação de vírus", (realça Cyrille Vartanian, médico em Noirmoutier) ........

A Noruega proibiu que as pessoas se deslocassem para as suas segundas habitações. Quem não obedecer será punido com multa de 1500 euros ou 10 dias de prisão.

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Parisienses não cumprem isolamento e invadem zonas costeiras Pariser halten sich nicht an die Abriegelung und dringen in die Küstengebiete ein Parisians fail to comply with insulation and invade coastal areas

Até parece que as férias de verão chegaram mais cedo à ilha de Ré, em França. Es scheint, als ob die Sommerferien auf der Insel Ré in Frankreich früher beginnen.

Centenas de parisienses viajaram para este destino turístico, onde muitos têm segundas habitações. Hundreds of Parisians traveled to this tourist destination, where many have second homes.

Mas o país está em isolamento obrigatório devido à pandemia.

"Não estamos de férias. Estamos em confinamento.

E se as pessoas vêm para as segundas habitações, então estão confinadas. Não fazem nada. Und wenn Menschen in Zweitwohnungen kommen, dann sind sie eingesperrt. Sie können nichts tun.

Esta é a mensagem que queríamos passar, ao sermos um pouco restritivos em relação às praias e ciclovias", (sublinha o autarca de La Couarde-sur-Mer, Patrick Rayon). Das ist die Botschaft, die wir aussenden wollten, indem wir die Strände und Radwege ein wenig einschränken" (betont der Bürgermeister von La Couarde-sur-Mer, Patrick Rayon).

Na ilha de Ré, como noutros pontos da costa francesa, as autoridades tiveram de interditar as praias, devido à afluência digna de um mês de julho.

"Foram forçados a encerrar as praias, para que as pessoas não fossem para lá.

Fecharam as ciclovias, para que as pessoas não andassem por aí, de bicicleta, como se estivessem de férias. E nós estamos a sofrer com isso, também", (afirma a proprietária de uma loja). Sie haben die Radwege gesperrt, damit die Leute nicht mehr wie im Urlaub herumfahren. Darunter leiden auch wir", sagt ein Ladenbesitzer.

Nas redes sociais, os locais mostram a sua indignação contra o que dizem ser o egoísmo dos parisienses e alertam para a saturação inevitável dos hospitais da região. In den sozialen Medien zeigen sich die Einheimischen empört über den Egoismus der Pariser und warnen vor der unvermeidlichen Überlastung der Krankenhäuser in der Region.

[Este médico de Noirmoutiers e os colegas tentaram preparar-se da melhor maneira possível]. [Dieser Arzt aus Noirmoutiers und seine Kollegen haben versucht, sich so gut wie möglich vorzubereiten].

"Começámos a apelar a pessoal médico para que nos ajude em caso de emergência, mas os hospitais da região vão ter de enfrentar este aumento populacional. "Wir haben damit begonnen, medizinisches Personal zu suchen, das uns im Notfall helfen kann, aber die Krankenhäuser der Region müssen diesen Bevölkerungszuwachs bewältigen. ... E se houver casos graves de coronavírus, não é certo que haja camas suficiente para todos.

Devia ter havido uma pedagogia, que tivesse dito desde o início que era completamente proibido deslocarmo-nos por todo o país, pelas estradas ou de comboio.

Não sei se viram as imagens da estação ferroviária de Montparnasse cheia de gente a apanhar comboios. Ich weiß nicht, ob Sie die Bilder des Bahnhofs Montparnasse gesehen haben, der voller Menschen ist, die in einen Zug steigen. Estes comboios são o local perfeito para uma propagação de vírus", (realça Cyrille Vartanian, médico em Noirmoutier) ........ These trains are the perfect place for a virus to spread ", (points out Cyrille Vartanian, doctor in Noirmoutier) ........

A Noruega proibiu que as pessoas se deslocassem para as suas segundas habitações. Quem não obedecer será punido com multa de 1500 euros ou 10 dias de prisão.